sábado, 24 de setembro de 2016

O Silmarillion - Elenco escolhido por mim


  O meu livro preferido em todos os aspectos é a obra-prima do renomado autor J.R.R. Tolkien, O Silmarillion, e para facilitar a minha leitura eu tenho o costume de imaginar alguns atores nacionais e internacionais fazendo seus papéis, e um grande sonho que muitos fãs de Tolkien compartilham é o desejo por novas adaptações cinematográficas de seus livros, sendo elas dirigidas por Peter Jackson( responsável pela trilogia O Senhor dos Anéis e pela trilogia O Hobbit ) ou não. Mas esse sonho compartilhado por muitos parece estar longe de ser concretizado, pois os direitos de O Silmarillion e outros livros do autor estão sobre a guarda de seu filho, Christopher Tolkien, que sempre se mostrou avesso e contrariado em relação aos filmes. Por enquanto esse sonho vai continuar apenas no imaginário dos leitores, pode demorar décadas até um novo filme sobre a Terra-média surgir.




  Essa é a minha lista sobre atores que poderiam interpretar determinados papéis.
PS: Fiz essa lista de acordo com a aparência de cada personagem e a forma que eu as imagino, independente do talento ou da capacidade dos atores em questão, já que o que vos escreve tem um senso crítico muito limitado em relação a atuações.




Yavanna - Alaina Huffman




Manwë - Ian Mcgregor



Ungoliant - Eva Green




Arien - Elle Fanning




Tar-Meneldur - Alexandre Nero




Morwen - Lena Readey



Túrin - Ricardo Tozzi



Tulkas - Chris Hemsworth





Mandos - Timothy Omundson






Aldarion - Brad Pitt





Haleth - Katheryn Winnick






Forweg - Russell Crowe





Míriel - Ayelet Zurer





Húrin - Sean Bean






Erendis - Natalie Portman 





Amandil - Peter O'Toole




Andróg - Mads Mikkelsen




Olórin - James McAvoy




Sauron Annatar - Benedict Cumberbatch





Beren - Daniel Andrade





Sador - Peter Vaughan






Nellas - Gemma Arterton





Brandir - Stephen Dillane




Melian - Alexa Davalos


Essas são as minhas sugestões, se vocês tiverem outras podem compartilhá-las nos comentários...  


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Stop Motion

   Ano passado tive uma experiência com a arte do stop motion, e fiquei pensando o qual difícil é para os profissionais dessa área serem reconhecidos pelo público geral, já que isso faz muito sucesso entre determinados grupos de pessoas, mas no geral as pessoas estão pouco se importando com o trabalho de artistas independentes que não tenham ligação com grandes empresas e etc, mas hoje esses artistas ganham muita visibilidade fazendo pequenos curtas para o youtube e redes do tipo. É um trabalho muito interessante e que necessita de paciência, para movimentar a câmera, criar cenários e etc. Mas no fim acaba ficando um ótimo trabalho. Fica aí o link do meu trabalho escolar, intitulado The Race.


A Grande História de Alexandre

A Grande História de Alexandre 

por Valerio Massimo Manfredi

  Eu sempre tive um grande entusiasmo por história, sempre gostei de grandes histórias como a queda da república romana, as batalhas épicas dos saxões contra as invasões dos inimigos dinamarqueses e etc. Mas nada tem me deixado tão intrigado nos últimos meses como a história de Alexandre, o Grande.
    Estava eu perambulando pela biblioteca da minha escola quando tive a contemplação de um livro com a capa representando um jovem guerreiro de cabelos loiros encaracolados montado em um cavalo negro e logo me interessei. Esse jovem se chamava Alexandre e seu destino era conquistar o mundo. O livro contém as três partes da trilogia de Manfredi; O Filho do Sonho, As Areias de Amon e os Confins do Mundo.
   Alexandre viveu por volta de 350 A.C. filho do rei Filipe II da Macedônia e de sua rainha Olímpia do Épiro, irmão mais velho de uma formosa princesa, Cleópatra. Pertencente a dinastia real macedônia dos Argueades, cuja lenda se diz que eram descendentes de Héracles(Hércules). Alexandre tinha uma turma de amigos em sua infância que o acompanhariam por toda a sua vida, Héfestion, Ptolomeu, Seleuco, Filotas, Pérdicas, Eumênio e outros que se juntaram a ele mais tarde, como o historiador Calístenes, sobrinho de Aristóteles e o almirante Nearcos.
   Após o nascimento do príncipe a primeira coisa que o rei Filipe fez foi voltar a Pela(capital da Macedônia) e visitar seu filho que acabara de nascer, ele mostrou seu pequeno herdeiro a seus soldados e pela primeira vez foi ouvida um clamor de reverência e afeição que ecoaria pelos confins do mundo, ALEXANDRE!!!! ALEXANDRE!!!! ALEXANDRE!!!!
   O rei Filipe tinha um amor imenso por Atenas, que ele visitara ainda em sua infância, por esse motivo ele desejava que seu filho fosse educado de acordo com a ideologias atenienses de democracia e liberdade, mas sem nunca esquecer as necessidades e os deveres de um rei, para que Alexandre não fosse chamado de rei bárbaro proveniente de um reino bárbaro pelas outras cidades-estado gregas, já que o próprio rei Filipe assim era chamado por muitos políticos e discursistas. É provável que a Macedônia fosse o reino mais subestimado da Grécia, pois nem gregos eles eram considerados, pois eles  haviam lutado tanto tempo defendendo a Grécia dos bárbaros do norte que eles mesmos haviam se tornado como eles, se afastando da cultura das outras cidades-estado.
   Para que Alexandre tivesse a melhor educação e enxergasse o mundo num panorama mais amplo do que o de qualquer outro o rei mandou seu filho de 13 anos e seus jovens amigos para serem educados pelo célebre filósofo e pensador Aristóteles, filho de Nicômaco( médico pessoal da família real na época do nascimento de Alexandre ). Aristóteles tinha como ideologia a superioridade grega e a idéia que havia apenas um sistema de governo digno a um homem, a democracia, onde todos os homens são 
livres, portanto, todos os homens detém o poder, diferente da oligarquia e da monarquia.
Alexandre e Aristóteles por Charles Laplante
   O filósofo aceitou educar o príncipe e seus amigos inicialmente por interesses políticos, mas logo começou a si afeiçoar por aqueles garotos. E eles aprenderam muito com ele, Arte, Filosofia, Matemática e História. Apesar dos ensinamentos de Aristóteles sobre a superioridade grega, Alexandre se inspirava e sentia respeito e admiração pelos povos de fora. Ele leu e era fascinado pelos grandes reis Persas, como Ciro, Dario, Xerxes e Artaxerxes. Mas agora a Pérsia apesar de ser o império mais extenso do mundo estava longe de ser a glória que era na época desses reis, agora o império estava afundado em ganância, traição e lutas pelo poder, e um novo rei se ascendia ao trono no leste, que se auto nomeava Dario III.
   O rei Filipe tinha planos de transformar a liga pan-helenística ( a junção das cidades-estado gregas que se uniam por um objetivo em comum ) em algo fixo, para lutar e derrotar os inimigos seculares dos gregos, os persas. Ele transformou a Macedônia em uma verdadeira máquina de guerra, lutou e derrotou as cidades-estado, dando um ultimato a cada uma delas, ou eles o aceitavam como Hegemon e comandante de seus exércitos ou pereceriam. A maioria o aceitou e entrou para a liga, já outras foram derrotadas por ele ou se aliaram aos persas, como Esparta.
   Quando seu filho havia completado 16 anos, o rei o chamou de volta para Pela e o nomeou seu representante na Macedônia, assim Alexandre ficou ciente de todos os planos de seu pai. Mas as relações entre pai e filho começaram a esfriar, Filipe se casou pela segunda vez com uma jovem chamada Eurídice, filha de Átalo, um dos comandantes do rei, a rainha Olímpia passou a ficar cada vez mais distante já que as relações com o seu marido haviam acabado a alguns anos, e seu filho estava cada vez mais ocupado com seus deveres. A rainha começou a fazer a cabeça de seu filho contra o rei, dizendo que ele pretendia ter filhos com a nova esposa e que esses seriam os novos herdeiros, e já que Olímpia era uma estrangeira e Eurídice uma macedônia de berço todos a favoreceriam. Alexandre ignorou a mãe até o dia da festa de casamento de seu pai em que Átalo fez um brinde ao legitimo herdeiro e sucessor que sua filha conceberia do rei. O príncipe ficou furioso vendo aquela afronta a sua dignidade, empunhou a sua espada e ameaçou o sogro de seu pai na frente de todos os convidados. O rei Filipe bêbado e alterado com a ofensa e a ameaça de seu próprio filho ao pai de sua nova esposa, tenta se armar para defender Átalo e dar uma lição em Alexandre, mas escorrega e na tentativa de si levantar derruba a mesa e leva ao chão as bebidas. Alexandre em um ato de arrogância zomba de seu pai dizendo que um homem que não consegue nem se manter de pé é incapaz de guiar qualquer exército contra a Pérsia. O rei Filipe humilhado pelo filho manda ele ir embora e Alexandre obedece, ele e sua mãe Olímpia fogem para o Épiro, reino aliado da Macedônia, governado por Alexandre, irmão de Olímpia.
Monumento representando o rosto do rei Felipe II da Macedônia.
   Deixando sua mãe em segurança sobre a guarda de seu tio, Alexandre partiu e decidiu se exilar na Ilíria, pra onde seus fiéis amigos mais tarde o acompanharam, com exceção de Eumênio que servia a seu pai como secretário, e que pelos anos a seguir que Alexandre se manteve afastado lutando e vivendo entre os bárbaros foi o intermediador entre pai e filho. Com o passar do tempo as lembranças, a mágoa e a desconfiança entre eles vai diminuindo e eles voltam a ter boas relações entre si. Alexandre pedi perdão a seu pai e o rei aceita suas desculpas e confirma Alexandre como o único e verdadeiro herdeiro ao trono. O rei Filipe acaba morrendo apunhalado por um de seus guardas pessoais, sem levar seus planos adiante, e Alexandre reivindica seus direitos de herdeiro e sucessor, se tornando rei da Macedônia e Hegemon da liga pan-helenística aos seus 19 anos. E assim começaria a jornada de um dos homens mais poderosos que já existiu. E isso é apenas um resumo sobre o início de sua vida. A trajetória de Alexandre para si tornar tudo aquilo que conhecemos hoje é muito extensa e eu não ousaria descrevê-la, existiam várias lendas a respeito de Alexandre, que ele era descendente de Hércules por parte de pai( os Argeades ) e descendente de Aquiles por parte de mãe( os reis do Épiro ), sendo que ele mesmo se considerava o novo Aquiles. Depois da morte do rei Filipe, a rainha Olímpia espalhou a lenda de que certa noite Zeus havia aparecido a ela na forma de uma serpente e os dois teriam feito sexo, e dessa união teria sido concebido seu filho, Alexandre.
Zeus e Olímpia em ato sexual por Giulio Romano
   Os egípcios o nomearam filho de Amon, o deus supremo e os persas o viam como a encarnação de Arimã, o deus das trevas e da destruição e outros o viam como o enviado de Ahura Mazda, o deus da luz e da criação. Muitos chamam o império de Alexandre como império helenístico, mas ele não era um império como o império romano ou o império mongol que passaram nas mãos de vários homens ao passar dos séculos. Ele era o império Alexandrino, vários reinos e impérios distintos de culturas e etnias diferentes na mão de um mesmo homem, Alexandre. E o império que era composto pela Grécia, Egito, Pérsia e Índia tinha como base esse jovem garoto, que a mantinha unida pelo amor e medo que tantos povos sentiam por ele, um pai, um filho e um deus para tantos soldados. Rei da Macedônia, Hegemon da Grécia, Faraó do Egito, Soberano da Índia e Grande Rei da Pérsia. O rei a quem aquele que vós escreve seguiria até o fim do mundo!!!!